Cair menina, reerguer-se mulher

A gente nem sempre escolhe o melhor caminho, e sofremos as consequências por isso. Joelho ralado, coração quebrado, e assim por diante. Eu, por exemplo, vivo uma mistura louca. Dias de sol, alegria e felicidade, intercalados com dias cinzas, nublados e sem cor. Não há muito o que fazer quando esses dias chegam, tudo isso faz parte da vida. Tudo é aprendizado, conhecimento, fatores que com certeza influenciarão na construção do caráter e seu alicerce, a tal maturidade. Algumas pessoas não aguentam a pressão da vida de gente grande, e acabam tomando um caminho alternativo. Desistindo antes da chegada, abrindo mão de tudo antes do tempo. Não vou ser hipócrita e dizer que não sinto vontade de fazer isso às vezes, porque eu sinto, e muita. Mas entre as alternativas que estão à minha disposição, eu escolhi viver. Viver o que precisa ser vivido. Os dias bons, e também os maus. Esfolar, ralar joelho, quebrar coração. Dar a cara à tapa, quando preciso. Cair, quantas vezes forem necessárias. E cair sozinha, sem derrubar ninguém. Mas como as coisas mudaram por aqui, o lema agora é outro. Agora é cair menina, e reerguer-se mulher!

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